segunda-feira, 24 de maio de 2010

segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Memoires"

Agora estava aqui a fazer "sabe-se lá o quê" e deparei comigo a ler o meu blog. Relatos feitos há mais de um ano. E deu-me que pensar. É claro que me deu que pensar.
E é claro que o facto de Alberto Caeiro dizer que pensar é "estar doente dos olhos", não tem relevância nenhuma.
Não fosse a Ana uma pessoa que dá demasiada importância às coisas, aos pormenores, e a TUDO o que a rodeia. Óbvio que isto não lhe poderia passar "ao lado".

Passado um ano (e tal), é altura de reflectir. Mas será que é mesmo necessário? As reflexões que eram para fazer, já deviam ter sido feitas. Se não foram... Azar! Agora é tarde de mais.
Agora é altura de se fazer ouvir: "nunca me esquecerei de ti"...
Pois eu apenas guardo os bons momentos, as pessoas felizes, que fazem crescer e que ensinam a ver a vida, de muitos e de outros, de forma diferente e organizada.
Uma vida marcada de capítulos, de aventuras, de alegrias, tristezas, de aprender, desaprender, murros e chapadas, enfim... uma vida, á qual eu chamo de v-i-d-a c-h-e-i-a.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Barcelona

Finalmente, apeteceu-me vir aqui. Como cheguei TÃO cansada da viagem, e passei os dias a dormir, perdi a noção do tempo e esqueci-me.

Mas vou falar do assunto prinicipal - Barcelona!

Avião (aquele nervosinho na barriga antes de partir).
Conheci sítios.
Visitei lugares.
Almoçei e jantei fast food (para viariar, quando se vai para fora).
Andei de metro.
Starbucks (gulosa como sempre).

Descobri pessoas, (re)descobri outras.
Surpreenderam-me. Desiludiram-me.
Saudades -de algumas pessoas, nenhumas, de outras, MONTES.
Apercebi-me da importância que certas pessoas têm na minha vida, e na falta que me fazem, como dei conta que algumas, não são assim tão importantes.


Foi uma viagem diferente, mas acima de tudo, diverti-me bastante.

p.s.Ganhei uma parceira (de quarto) nova :)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Obrigado por tudo. Gostei da nossa conversa. Deu para deitar tudo cá para fora. Deu para me aliviar, para perceberes o que eu sinto, e o que não sinto e deveria sentir -desculpa. Sou egoísta. Já o disse e torno a repetir, mas não consigo, pelo menos por agora. Amanhã? Quem sabe. Hoje? Acho que não. Mas eu sei que para ti o amanhã é sempre longe de mais -desculpa.

Mas afinal para que servem as desculpas? Para deitar areia pos olhos? Não vale a pena.
Eu disse tudo. Tu sabes tudo. E agora? E agora nada.

Somos amigos. É o que interessa. És um grande amigo, que eu N-U-N-C-A irei esquecer.




Adoro-te.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Hoje apetece-me escrever sobre ti, de ti, para ti.

O Ruben.

- Aquele que todos julgam e metem de parte, por estar sempre a falar mal de toda a gente, por não participar em actividades desportivas, por não gostar de trabalhar em grupo, por não ser ético e ir contra a sociedade, por viver num mundo á parte, por querer sempre mais.
Para mim (corrijam-me se estiver errada, mas não me parece), o Ruben é uma pessoa difícil de agradar, uma pessoa difícil de lidar, alguém que está sempre um passo á frente de toda a gente, que permite aos outros tirarem conclusões erradas sobre ele mesmo, apenas porque é bem educado de mais, que tem opinião própria, que pensa e diz (enquanto que alguns só se ficam pela primeira parte).
Ele para mim é ELE próprio. E se tivessem a oportunidade de o ver com os meus olhos, acreditem que se sentiam melhor. Porque o Ruben “aparente” é o total oposto do Ruben.
E saber que eu sou tão importante para ele, como ele é para mim, é a coisa mais gratificante que podia ter: quando digo que me odeio, e ele diz que não vale a pena, porque se ele me adora é porque tenho muitas qualidades, saber que se não fosse eu, ele não aguentava nem mais um minuto naquela escola, que não há ninguém que o perceba tão bem como eu, é tudo o que sempre quis ouvir de um amigo.


Estás sempre para mim, até mesmo quando não estás com muita vontade, ou não te apetece “aturar mais um drama da Ana”, estás, ou fazes por estar, e só esse sacrifício (que eu sei que, por vezes, fazes) conta, conta muito.
Nunca me desapontaste, nunca me magoaste, nunca me apontaste o dedo.
Apesar de sermos de mundos diferentes, temos os mesmos princípios, pensamos da mesma forma, temos as mesmas opiniões, quando damos por nós estamos a dizer o mesmo ao mesmo tempo, no mesmo sítio, sobre as mesmas coisas. E quando me mandas aquele “olhar” que diz tudo (e tu sabes a qual me refiro), sinto que estou dentro da tua cabeça, que estou a andar pelo mesmo caminho que tu, que o meu objectivo é o teu.
Eu escrevo, porque sou melhor na escrita, não me saio muito bem com as palavras. Aqui sinto que posso dizer tudo o que quero. Mas dizer o quê mais? Tu já sabes o que vai cá dentro. Tu, mais que ninguém, sabe de tudo. Sabes mais de mim, do que eu própria. Compreendes-me melhor do que eu a mim.

Invisível, tu?
Tu destacas-te.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Amor Perfeito

Fecho os olhos pra não ver passar o tempo
Sinto falta de você
Anjo bom, amor-perfeito no meu peito
Sem você não sei viver
Então vem
Que eu conto os dias
Conto as horas
Pra te ver
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você
Os minutos vão passando lentamente
Não tem hora pra chegar
Até quando, te querendo
Te amando
O coração quer te encontrar
Então vem
Que nos teus braços esse amor
É uma canção
E eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você
Sem você

segunda-feira, 2 de março de 2009

Este fim-de-semana deu para desanuviar. Deu para me esquecer de tudo. E graças a elas (Rita e Luísa) que tiveram sempre comigo.
Falámos de tudo, não deixámos nada por dizer – eu sei que nunca se diz tudo, mas pronto.
Foi difícil compreendermo-nos, pois todas estamos presas em vidas diferentes. Mas ao mesmo tempo analisamo-nos e descobrimos que somos iguais – maneira de ver as coisas, modo de agir, de vestir, de falar (peço desculpa pelos meus últimos vocábulos menos adequados), o toque de adolescente conformista está lá sempre, quer queiramos, quer não.

Como vos disse este fim-de-semana, a nossa vida dava um filme, não é meninas? – Claro, que a minha twin tinha que entrar também.

1ª noite - A Luísa fez a mestela de atum e massa dela, eu fiz a salada, a Rita pôs a mesa.
Deixámos o pai sozinho na sala (ele já tinha comido, para todos os efeitos). Comemos.
A Rita, boa menina como sempre, lavou a louça. Arrumámos a cozinha.
22:00 - Enfiámo-nos no quarto.
Começámos a fazer a treta do costume – internet, hi5's, blogues, bla bla bla.
Eu e a Rita - na cama de baixo e a "amarela"- como ela se auto caracteriza - no banquinho.
Falámos de T-U-D-O. E quando digo tudo, estou a falar a sério. Ora aqui vai:
- Família, Bruno, Francisco, Pai, Mão, Avó, Avô, Sílvia, Marco, Chaveiro, Sara, Tiago, André, Ruben, Caldeira, Pinga, Ivan, David, Pedro, Sandra, Rui, João Paulo, Arouca, Jorge, Psia, Phill, sara, Tiago, Nicolau, Nico, Bergas, Ian, Nádia, Sérgio, Jaime, Jorge, Cátia, João Lourenço, Carla, Tiago, Ângelo, Catarina, Sandra, Sara, Maria de Lurdes Paixão, Edite Campino, Henrique Pinto, Sofia Coelho - e agora continuava, mas já nenhuma de nós se consegue lembrar do que falámos, dada a quantidade exorbitante de pessoas...
04:37 - Eu, aconchegada ao meu saco-cama, a Rita ao dela, e a Luísa salta para cima de nós com aquela do “’bora lá dormir, que a amarela já está farta de banquinhos”. Adormecemos.

2ª noite – Mas qual é a pessoa com 17 anos que nunca na vida foi ao talho comprar carne? Pois é, parece que as meninas estão muito mal habituadas. Mas é uma coisa tão “bah” que não vou comentar a cena da carne.
Enquanto a Ana estava no portátil a fazer ‘sabe-se lá o quê…’ , a Rita e Luísa – corajosas como sempre – lançaram-se na cozinha e fizeram o jantarinho. Esparguete à Bolonhesa. Epa, estava bom.
21.15 – Varanda. Varanda. Varanda. Não há ninguém que goste tanto da minha varanda á noite como eu e a Rita. Porquê? Tirem as vossas próprias conclusões.
Cafés, Bolachas, Cheetos, Bolachas,Cheetos, etc… Perdi a conta a toda a “porcaria” que comemos naquela noite.
22:00 – Chega a Florbela. Falámos da escola, da viajem a Barcelona – conversa de mães = conversa da treta.
00:14 – Toca a enroscar. Voltámos a falar do que tínhamos falado na noite anterior, mas estávamos tão cansadas que acabámos por adormecer pouco depois.

Só tenho uma coisa a acrescentar – foi um fim de semana ALTAMENTE.
Ah, à twin – NÃO TE ESCAPAS!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009




Friends are telling me I lost my mind
When I hooked up with you
Maybe that's true
Said that I'll wake up one day
Asking what did I do
Maybe that's true too
When I'm with you everything's alright


All I know is how I feel
When you're with me



Waste my time, waste my time

Not so sure that I'll be yours
And baby you could be mine
It's all about hanging out
Cause you know how to waste my time
Nothing like an empty day
With nowhere to be
You're right there with me
Laughing as the world goes by
How we let the day
Moving way too fast
Cause when I'm with you
I don't really care
What they all want me to be
I just want you beside me

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um passo de cada vez


Nós vivemos e aprendemos a dar um passo de cada vez, sem precipitações.
Palpitações são constantes quando nos apercebemos do degrau da escada que saltámos.
ELE, sim, palpita e palpita e precipita-se.
Tardiamente, chega a frustração que aflige, mas que não expira nunca.
E subitamente dou por mim a lacrimejar. Lágrimas “secas” que não me matam… ainda. Comemorações sem sentido que me conduzem a inquietações inúteis perturbadas por sorrisos ridículos e forçados.
Este Fingimento inocente e propositado que a cada segundo se apodera de mim e faz transmitir emoções irreais e ao mesmo tempo airosas.
Felicidade inatingível.

Agora, digam com sinceridade. Conseguiram juntar as palavras?
E respondam: Acham que sou feliz?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sinto-me confusa. Não me percebo. Não te percebo. Não vos percebo.
Não sei o que quero, quero tudo e não quero nada.
Sentimentos múltiplos que me atormentam a toda a hora.
Quero-te. Desejo-te. Odeio-te. Desprezo-te.
Mundo dividido, almas contraditórias, nada parece real.
Fantasmas do passado que ainda cá moram, e que insistem em ficar, porque como tu dizes, amigo, a minha alma está dividida.
Uma parte dela quer ficar, outra quer partir. E eu baralhada, fico exactamente no mesmo sítio. Faço a mesma coisa "over and over". Será que NUNCA mais aprendo?

Eu aprendo, mas só depois de o fazer. E agora pergunta-me: E o que fazes a seguir, Ana?
Exactamente. A Ana volta a fazer o mesmo. Porque a Ana não pensa.
Há quem diga que ela pensa demais, e pensa do depois e nos malditos "e se...".

A verdade é que eu acho que ela devia pensar mais sobre o amanhã. Porque o agora, pode ser bom enquanto dura, mas o amanhã... esse pode ser horrível !

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Poema - objecto literário com existência material concreta.

Descobri-te cedo
Sempre fomos irregulares
Mas com desafios
Deixámos de ter medo

Há oito anos atrás
Ainda me lembro
Fazer tudo sem ser capaz
Até chegar o meu mês de Novembro

Agora estou mais rica
Apesar de a carteira estar na mesma
Estás lá tu
Que fazes uma diferença grotesca

Segundo cérebro
Está sempre lá quando choro
Meu melhor Amigo…
Digo que te Adoro

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


Can't put your arms around a memory

You're just a bastard kid
And you got no name

And even though I don't show
The stars are so old

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Era uma vez uma menina muito despreocupada. Tão despreocupada que até se “esquecia” de atar os atacadores sempre que saía de casa. Para ela, era “cool” passear com os seus atacadores desatados, ela sentia-se bem em usá-los assim, mas sentia-se tão mal quando os atava, sentia que não era ela, que lhe faltava algo. No entanto, tinha a perfeita noção de que tinha de os atar, tinha consciência de que qualquer dia iria tropeçar e cair. Mas ela não queria saber. Ela sentia-se bem assim, então porquê contrariar a sua vontade?
Pois bem. O dia chegou. Ela tropeçou e caiu. Mas não foi uma queda qualquer. Foi uma queda que a fez sangrar muito - feridas na perna, no braço, na testa - ela sangrava muito. A menina sofreu. As suas feridas, cada vez mais infectadas, causavam-lhe dores de morte, dores infernais quase impossíveis de suportar. O médico pouco fez. Mas a menina não queria saber de médicos. Ela sabia que tinha o melhor médico do mundo sempre do seu lado – o seu irmão. Este dizia-lhe que iria ficar melhor, que iriam passar por aquilo juntos e que ele estaria sempre lá para ela. E era isso mesmo que ela precisava de ouvir - o seu segundo cérebro, sempre pronto para a ajudar. Sempre firme, aguentou, ou melhor, foi aguentando. Mas foram tempos horríveis para a menina. Os primeiros dias custaram-lhe, mas as feridas foram sarando, e ela começou a melhorar de dia para dia. No entanto, as melhoras eram lentas. Ela lembrava-se do quanto gostava de andar de atacadores atados, e que a partir dali, nunca mais poderia andar daquela forma. Isso entristecia-a, mas o que ela queria mesmo era ficar boa. Melhoras Lentas, prolongadas e algumas pendentes - a menina já anda, sempre com os seus atacadores atados. Mas as marcas, essas, continuam lá.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Os sonhos. Sim, aquelas coisas incontroláveis que nos trazem recordações, memórias (umas menos boas que outras), que nos fazem “fazer” coisas involuntariamente, que nos obrigam a ver o que não queremos ver ou até mesmo a viver aquilo que não queremos viver.
Enfim, são os sonhos. E hoje tive um. Não muito bom, mas pronto. Trouxe-me “memórias” que eu não queria que fossem recalcadas, vivencias que não queria que fossem lembradas. Mas, infelizmente, não posso jogar com o sonho como se ele fosse um programa de televisão, carregar no comando e fazer: PUM! – change the channel. Não posso. E tenho de o aguentar. Tenho de ver que caminho vai tomar, e que final irá ter (se chegar a ter).
Sonhos

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Arrependimento

Estou arrependida.
Arrependidíssima.
Se o arrependimento matasse...

  • E tudo isto porque se calhar até tens razão, és mesmo um "bem-material", e talvez a minha necessidade por ti, seja meramente interesse. Não sei. Estou arrependida. Não te culpo a ti, culpo-me a mim por ter agido da maneira como agi. Errei. Não o devia ter feito. Prejudiquei-te a ti, a mim, a toda a gente. E as coisas não estão a correr bem. Acho que deves seguir mesmo a tua vidinha, e eu a minha. Amigos é a palavra certa. E só amigos devemos continuar. Mas não os "amigos" que somos agora. Preciso de distância. De certa forma fazes-me mal. Prejudicas-me quando eu não quero ser prejudicada. E eu prejudico-te a ti. -

  • A vida é complicada, e a verdade é que eu não tenho amigos. Sim, daqueles amigos verdadeiros. Tenho um que me atura (que ainda tem paciencia para me aturar), mas que mais tarde ou mais cedo se vai fartar, porque eu sou uma pessoa complicada e dificil de entender, e os esforços que ele faz são cansativos e saturam. -

  • Não vou com a onda, porque sinto que não faço parte dela, e por isso, sinto-me rejeitada - Peço desculpa, não consigo acompanhar. -

  • Não consigo atingir os meus objectivos, porque não os tenho. Trabalho diariamente para nada. Esforço-me a cada segundo com a finalidade de viver enfiada neste mundo de competições e corridas que não me valem de nada e não levo nada para mim. Não retiro nenhum bocadinho disto tudo para encher a alma. -